Pelo deserto emocional construído no palco do Auditório de Alfornelos têm passado histórias, casos, desabafos. Por lá têm vivido a Noémia e a Mariana - amigas desencontradas, o Octávio e os seus soldadinhos de brincar - os únicos que não o abandonam, um soldado que tenta fechar um ciclo - amparado nos braços de uma sombra, uma irmã que já foi noiva - e que agora revive cartas por entregar. E, acima de tudo, nesta terra árida está um jogo; um jogo de uma identidade colectiva. De uma fotografia de grupo. Que somos nós se assim quisermos. Ou de outros, se tivermos a força para fazer melhor. Mas que, ao fim e ao cabo, não passa de uma fotografia - para dela fazermos o que acharmos melhor...
E você, já viu as fotos que o fogo nos deixou? Não? Então ainda tem este fim-de-semana... Ficamos à sua espera!
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