15/02/15

Maomé não vem à montanha, mas vem à Amadora!

Os Encontros Imaginários na Amadora vão comemorar, no próximo dia 16 de Fevereiro o seu primeiro aniversário.


O Teatro Passagem de Nível em parceria com  Associação Amadora Passado Presente e Futuro e oconvidam-vos para nova sessão a realizar no dia 16 de Fevereiro pelas 21h30, na Biblioteca Piteira Santos na Amadora (Biblioteca Central).


Para esta interessante conversa convidámos, Maomé (Luís Tenente), Zé do Telhado (André Tenente) e Jonathan Swift (Leonel Nogueira).


Um modelo de sucesso d' A Barraca Teatro com textos originais de Helder Costa. No dia 16 de Fevereiro (21h30) venha beber um café e assistir ao divertido debate de ideias.


A ENTRADA É GRATUITA.


"O confronto de ideias através de personagens marcantes da História da Humanidade. O percurso irregular do Conhecimento e da Cultura, na Política, na Arte, na Economia, nas Religiões e na Ciência. Uma demonstração pública que a aprendizagem pode ser lúdica, agradável e de dimensão popular. Ser culto sem ser elitista e popular sem ser populista."


MAOMÉ
Maomé, Meca, c. 570 — Medina, 8 de Junho de 632) foi um líder religioso e político árabe. Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão.


Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.


Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.


Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que se saldaram em geral na vitória de Maomé e dos seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente o território sob o signo de uma nova religião, o islão.


ZÉ DO TELHADO
Zé do Telhado, alcunha de José Teixeira da Silva, nasceu a 22 de Junho de 1818 no lugar do Telhado, pertencente à aldeia de Castelões de Recesinhos, na comarca de Penafiel, e daí a razão de ser conhecido assim.


Foi um militar famoso salteador, do século XIX, em Portugal, e era chefe da quadrilha mais famosa do Marão.


É conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e por isso muitos consideram-no como o Robin dos Bosques português.
Tinha vasta experiência militar começada no quartel de Cavalaria 2, os “Lanceiros da Rainha” que toma parte contra o partido dos setembristas e pela restauração da “Carta Constitucional”, no mês de Julho de 1837. Aí derrotado, foge para Espanha .
Quando estala a “Revolta da Maria da Fonte”, a 23 de Março de 1846, que evolui para a guerra da Patuleia, vê-se envolvido como um dos líder da insurreição e Coloca-se às ordens do General Sá da Bandeira que também tinha aderido. Assume o posto de sargento e distingue-se de tal forma na bravura e qualidades militares, na expedição a Valpaços, que recebe a Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal.


Já como "Zé do Telhado", chefe bandoleiro mais conhecido do país, foi apanhado pelas autoridades em 31 de Março de 1859 quando tentava fugir para o Brasil, e preso na Cadeia da Relação, onde conhece Camilo Castelo Branco.


Em 9 de Dezembro de 1859 foi condenado ao degredo na pena de trabalhos públicos por toda a vida em Angola . Foi-lhe comutada a pena em 15 anos de degredo desde 28 de Setembro de 1863. Viveu em Malanje, fez-se negociante de borracha, cera e marfim.


Casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve mais três filhos.


Morreu de varíola no ano de 1875 (57 anos) em Angola.


SWIFT
Jonathan Swift (Dublin, 30 de Novembro de 1667 — Dublin, 19 de Outubro de 1745) foi um escritor irlandês.


Órfão de pai, com um ano de idade, é levado secretamente por sua ama para a Inglaterra e, após dois anos em solo inglês, volta para a Irlanda em virtude dos problemas políticos que ocorriam no país. É entregue então ao seu tio Godwin que o manda estudar na escola Kilkenny, em Dublin em 1673. Em 1689 vai para Moor Park, Surrey (Inglaterra), e torna-se secretário de Sir William Temple (1628-1699), estadista e escritor de grande prestígio. Swift amadurece intelectualmente entre os livros de Temple e conhece uma menina de oito anos chamada Esther Johnson , filha de Sir Temple. Swift chama-a carinhosamente de Stella e dedica - lhe alguns dos seus mais belos poemas. A diferença de idade entre os dois não serviu de barreiras para que desabrochasse um grande afeto entre eles.


Em 1693 doutorou-se em Teologia pela Universidade de Oxford e, em 1695, assume o posto de Cônego em Kilbroot, na Irlanda.
Vislumbrando a possibilidade de ascender-se na Igreja anglicana e com ajuda dos políticos, Swift começa a viajar frequentemente para Londres. Consegue então editores para A Batalha dos Livros e O Conto de Tonel. Além disso, apoiado por escritores satíricos Pope (1688-1744), Richard Steele (1672-1729) e Joseph Addison (1672-1719), ganha popularidade. A ambição e as amizades fazem com que Swift permaneça em Londres, mas, sempre pensando em Stella, escreve -lhe numerosas cartas.


Em 1725 começa a escrever Viagens de Gulliver onde pretendia agredir o mundo, não diverti-lo.


Em 19 de Outubro de 1745 Jonathan Swift, surdo e louco, morre em Dublin. Ele é enterrado na Catedral de São Patrício. Em sua lápide, o epitáfio em latim, escrito por ele mesmo:
"Aqui jaz o corpo de Jonathan Swift, doutor em Teologia e deão desta catedral, onde a colérica indignação não poderá mais dilacerar-lhe o coração. Segue, passante, e imita, se puderes, esse que se consumiu até ao extremo pela causa da Liberdade".

A ENTRADA É GRATUITA!... NÃO FALTEM!

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